ADILBERTO DE SOUZA: LIVRES, LEVES E SOLTOS

Uma das queixas do povo contra a Justiça é lerdeza como ela percorre o caminho entre o início de um processo até o trânsito em julgado. Quase que diariamente um político é condenado por prática de falcatrua, porém continua em atividade, geralmente cometendo novas malandragens contra o dinheiro público.

Enquanto isso, os processos sobem, descem, retornam à origem e, de novo, voltam às instâncias superiores. Instituída em 2016, a prisão após condenação em segunda instância assustava os maus políticos, contudo, a derrubada pelo Supremo Tribunal Federal deste entendimento, deixou a galera do mal livre, leve e solta. E é muito por conta dessa lentidão judicial que muitos sentenciados já se preparam para as eleições deste ano. Portanto, diante de tamanha morosidade da Justiça, só resta ao povo punir nas urnas os mequetrefes de colarinho branco que, embora jurem inocência, colecionam processos de todos os tipos e para todos os gostos. Misericórdia!

Por: Adilberto de Souza

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