Sem alarde, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, colocou em pauta ontem para julgamento no plenário virtual, na próxima sexta-feira, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.581, que propõe a legalização do aborto para gestantes com Zika vírus. O caso irritou os cristãos – em especial a comunidade da Igreja Católica, que já se mobiliza para maratona em gabinetes da Corte. Para eles, é imprescindível o direito à vida, mesmo com risco à saúde. Vão levar dados oficiais que apontam que a contaminação da gestante não é certeza de má-formação do feto.
Hoje, a lei permite o aborto para os casos de risco de vida para a mulher, resultante de estupro ou se o feto for anencefálico.
Por: Leandro Mazzini
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