POLÍTICOS NÃO APOIAM BANDAS FILARMÔNICAS DE SERGIPE!

Grande parte da classe política sergipana não atentou ainda para a vital importância sociocultural que uma filarmônica tem na cidade. Muitos chefes políticos não ajudam como deveriam os trabalhos que essas bandas de música proporcionam aos seus munícipes, especialmente aos jovens que descobrem nas escolinhas de música o dom para essa vida artística. Em Sergipe, a maioria dos prefeitos espera pelo governo do Estado para fazer algo pelas filarmônicas. Mas sen governo e nem prefeito dão a devida contribuição financeira para que as filarmônicas possam se desenvolver. Na região sul do Estado, por exemplo, as filarmônicas sentem grandemente a falta de atenção dos prefeitos. Alguns gestores até repassam pequenas quantias em dinheiro, uma média de R$ 2 mil mensal para as bandas, que precisam comprar e consertar instrumentos musicais, além de manutenção na sede, e por causa disso acham que já está tudo bem. E´assim que acontece no município de Arauá. Segundo informações de um músico da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, a prefeita Ana Helena contribui com uma pequena quantia, mas sempre atrasa o repasse e ainda diz que está dando uma grande ajuda.

Simão Dias

Mas não é somente na região Sul que acontece essa falta de cultura por parte de alguns políticos. Na cidade de Simão Dias, localizada na região centro sul de Sergipe, existe a Associação Mucical Lira Senhora Santana, uma banda centenária que lamentavelmente vem passando por momentos críticos. Vale lembrar que a cidade é berço do senador Antônio Carlos Valadares e Déda. E ainda terra natal do deputado federal Valadares Filho e do atual secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas.

O músico da Lira Senhora Santana, Ednilson Silva Santos, conhecido por “Coroinha”, desabafou sobre a falta de apoio dos políticos à filarmônica. Segundo ele, o atual prefeito, Dênisson Déda, se elegeu no município prometendo que ia ajudar a banda e, até o momento, não apareceu nada. Atualmente, a banda está com um número de 35 músicos e quem rege a filarmônica é o maestro João da Cruz, conhecido como “Bilé”.

Fonte: Caderno Municípios do Jornal da Cidade – Edição deste fim de semana.

Matéria de Magno de Jesus

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