O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve concluir o relatório com o detalhamento dos municípios sergipanos alvos da Operação Antidesmonte até o fim de julho ou começo de agosto. A informação foi passada pelo presidente do órgão, conselheiro Clóvis Barbosa, para o JORNAL DA CIDADE.
Segundo o conselheiro, faltam poucos municípios para encerrar o trabalho de fiscalização desta ação do TCE. “A operação envolve uma série de municípios. Alguns relatórios já foram concluídos e já estão com o Ministério Público Estadual (MP). E outros ainda estão sendo finalizados”, explicou.
Ao ser questionado sobre quais prefeituras de municípios do Estado “caíram” no alvo da investigação, o conselheiro preferiu não adiantar os nomes. “Faltam poucos municípios para encerrar o trabalho pelo TCE. Mas acredito que até o final de julho e começo de agosto nós estaremos concluindo todo nosso trabalho e encaminhando toda documentação para o MP”, contou.
De acordo com Clóvis Barbosa, o TCE realizou o trabalho operacional em parceria. “Vamos encaminhar tudo para o MP, com a finalidade do órgão poder tomar as medidas cabíveis de ordem penal e de ordem de improbidade administrativa”, frisou, acrescentando que todo procedimento vem ocorrendo de forma normal e dentro do esperado.
Operação Antidesmonte
No início deste ano, o MP realizou um balanço de toda operação, conforme o JC vem acompanhando de perto toda a situação. Naquele momento, o TCE entregou para os promotores de Justiça documentação acompanhada de mídia eletrônica, contendo informações sobre a realização de saques ou descontos de cheques à boca do caixa, nas prefeituras e Câmaras municipais de todo o Estado, no período de fim de mandato.
Na oportunidade, já com boa parte do material do TCE em mãos, o MP, através do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público e Ordem Tributária, já havia afirmado que as informações contidas na documentação configuravam infrações administrativas com repercussão também no âmbito criminal.
A Operação Antidesmonte teve início no ano passado, com a finalidade de combater a desorganização administrativa e a dilapidação do patrimônio público, o chamado “desmonte” durante o período eleitoral de 2016. A iniciativa foi para assegurar a legalidade do processo de transição da gestão municipal em Sergipe.
Informações: Jornal da Cidade
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