O sindicalismo brasileiro se prepara para enfrentar tempos de penúria.
Com a reforma trabalhista, que entra em vigor no próximo mês, o imposto sindical passará a ser voluntário.
O temor é que parte expressiva dos trabalhadores deixe de contribuir com um dia de trabalho, colocando em risco uma arrecadação de R$ 2,9 bilhões em 2016.
Segundo o economista da Unicamp José Dari Krein, especialista em movimento sindical, entre 25% e 30% da receita dos sindicatos vêm desse imposto.
A dependência é maior no caso das centrais, que em alguns casos praticamente sobrevivem desse repasse.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), maior central do país, projeta um orçamento 30% menor no próximo ano.
A Força Sindical diz que “vai acabar” sem o imposto, enquanto a UGT (União Geral dos Trabalhadores) já está se mudando para uma sede mais barata em São Paulo.
“O impacto negativo do fim do imposto deve ser generalizado. A queda de receita deve ser ainda mais substantiva em setores menos estruturados e com alta rotatividade, como comércio e construção civil”, diz Krein.
Com informações da Folha de São Paulo
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