NO PAÍS DA CRISE, VERBA FEDERAL BANCOU CAÇA A DISCOS VOADORES

O governo do PT levou o país à pior recessão econômica das últimas sete décadas e deixou um saldo de quase 13 milhões de desempregados. Nos anos de bonança artificial, recorreu às famosas “pedaladas fiscais” para inventar dinheiro e anunciou uma redução de 20% na conta de energia elétrica.

Agora, os brasileiros terão de pagar um rombo de 62 bilhões de reais, que serão cobrados nas tarifas de energia nos próximos anos. Essa não é a única conta que o comportamento perdulário dos responsáveis por gerir o setor elétrico deixou para os contribuintes. Há outras, mais comezinhas – e até pitorescas. Uma delas vem de Itaipu Binacional, a gigante comandada por Brasil e Paraguai que administra uma das maiores hidrelétricas do mundo.

Nos últimos cinco anos, a empresa, abastecida por recursos federais, ajudou a custear um evento internacional destinado a debater a existência de… discos voadores. Ao todo, foram gastos 100 mil reais com cotas de patrocínio de cinco edições do Fórum Mundial de Ufologia. Responsável por organizar os encontros, o presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, Ademar José Gevaerd, diz que a primeira vez em que Itaipu contribuiu para o encontro foi em 2012.

Desde então, foram repassados 20 mil reais à entidade a cada edição do evento. Gevaerd conta que, para este ano, o patrocínio deverá aumentar para 30 mil reais. Nesta sexta-feira, começa em Curitiba o XVIII Congresso Brasileiro de Ufologia, uma prévia do Fórum Mundial de 2017, marcado para dezembro. O nome de Itaipu já aparece na lista dos colaboradores.

Entre os palestrantes está o convidado especial David Jacobs, dos Estados Unidos, que promete revelar “O Plano dos Alienígenas para Controlar a Humanidade”. Durante três dias, os conferencistas falarão sobre supostas abduções, “contatos imediatos de terceiro grau” e avistamentos de naves espaciais alienígenas. “Mantemos Itaipu na condição de patrocinadora de todos os eventos”, diz Gevaerd.

A direção de Itaipu Binacional não vê irregularidades no patrocínio e explica que decidiu apoiar o fórum porque, em todas as edições, o evento ocorreu em Foz do Iguaçu (PR), contribuindo para o turismo na região onde está localizada a hidrelétrica. Informou, ainda, que o repasse dos 30 mil reais para a próxima edição do fórum deverá ser suspenso. (Veja)

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