Setores da classe política e da própria imprensa tencionam preocupados com a situação do novo coronavírus (COVID-19) em Sergipe. Mas é preciso tentar entender o que passa na cabeça das pessoas. É preciso conversar e ouvir a população. O que mais aflige as pessoas, neste momento, é o risco do desemprego.
Não adianta os jornais, sites, radialistas e analistas ficarem o dia inteiro falando em COVID: as pessoas estão nas ruas, nos postos de trabalho, estão nas praias, nas igrejas e centros comerciais. O povo decidiu que não vai se retrair novamente e muitos elegeram o trabalho como prioridade.
Quando se cogita a possibilidade de novas medidas duras de isolamento social, existe apreensão, críticas, revolta e reprovação, tanto dos empregadores quanto dos empregados. Alguns setores da classe política, além de gestores públicos, já perceberam essa tendência e já não cogitam novos fechamentos.
Sem o auxílio emergencial e sem o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda (ambos do governo federal) que ajudaram a muitos empresários, garantindo subsistência para as famílias pobres e preservando milhares de postos de trabalho durante a pandemia, as pessoas optaram por trabalhar.
Por: Habacuque Villacorte
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