Quem precisa de um auxílio-doença pode esperar quase 90 dias. Se com a greve dos servidores administrativos do INSS o atendimento estava difícil, a paralisação dos peritos piorou ainda mais a situação.
A analista de pós-venda Patrícia Almeida, 43 anos, já tinha perdido a esperança de ter sua perícia quando foi atendida. “A primeira avaliação foi marcada para 7 de julho e, desde então, já remarquei três vezes.” No quarto atendimento, ela conseguiu o benefício devido à cirurgia que fez na coluna. “Meu marido me ajudou, pois, além de não receber, tive que comprar remédios caros”, diz.
Segundo Francisco Cardoso, presidente da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), desde que a greve dos peritos começou, no dia 4 de setembro, 300 mil perícias, de 450 mil agendadas, deixaram de ser feitas.
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- 28 set 2015
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