Apesar da pandemia e da pior crise hídrica em 92 anos, que ameaça o Brasil com novo apagão, fala mais forte na Câmara o lobby das empresas bilionárias de geração de energia, sobretudo termelétricas, e a agência reguladora Aneel, onde mandam, para fazer os deputados votarem esta semana o projeto que estabelece quase a “taxação do sol”, inviabilizando a geração de energia solar no País. Tudo isso para que o Brasil permaneça dependente da geração suja e cara das termelétricas.
O lobby para que o governo não invista e nem deixe investir em energia limpa e renovável garante mais de R$20 bilhões anuais às termelétricas.
O lobby pretende que se cobre muito caro pelo uso da rede de postes e fios que levam energia ao consumidor, inviabilizando o setor na prática.
O lobby contra a energia solar é liderado por figuras como Cassio Cunha Lima e, segundo o ex-senador, até o ex-presidente do TCU José Múcio.
Por: Claudio Humberto
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