Em razão dos vazamentos de dados recente da Serasa, que expôs milhões de cadastros e informações pessoais dos usuários, uma idenização será paga aos lesados. O Ministério Público Federal (MPF) pede na justiça que a empresa pague o valor de R$ 30 mil aos consumidores lesados. Confira mais detalhes.
O vazamento expôs informações pessoais de forma indevida, deixando os usuários vulneráveis a possíveis fraudes e violações de privacidade. Com o ocorrido, a empresa precisou se mostrar ativa na busca de regularizar as situações de milhares de pessoas.
Indenização da Serasa
Inicialmente a ação foi aberta pelo Instituto Sigilo.
Na ação, o instituto solicitava uma indenização no valor de R$ 15 mil.
Posteriormente o MPF solicitou o aumento dessa indenização para R$ 30 mil.
A ação foi aberta pelo Instituto Sigilo sob a acusação de comercialização de dados relacionados ao hábito de consumo na internet; histórico de compras; endereços de e-mail.
O vazamento incluiu até mesmo dados relacionados à Previdência Social e à Receita Federal.
O levantamento do Instituto apontou para um vazamento de dados relacionados aos cartões de crédito e débito de diversos brasileiros.
De acordo com o Instituto, foram vazados dados de 223 milhões de brasileiros, incluindo pessoas vivas e mortas.
Agora, o Instituto Sigilo lançou um site para o cadastramento dos consumidores que poderão ter direito a essa indenização.
O Instituto também foi o responsável pela ação de indenização do Auxílio Brasil.
Serasa se defende das acusações
O Serasa afirmou que em 2021 demonstrou a ausência de provas de uma invasão aos seus sistemas e de indícios de vazamento de dados.
Os documentos entregues à justiça foram validados por um instituto de perícia respeitado, segundo o Serasa.
A empresa também afirmou que o pedido do MPF foi indeferido.
O mesmo aconteceu com o pedido do Instituto Sigilo, afirma o Serasa. (Vittória Fialho)
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