“Inovação” celebrada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministro Luis Roberto Barroso, a substituição de cartões de memória por entradas USB, no novo modelo de urna eletrônica, escancara as portas “para vários tipos de ataques”, explicou o especialista em segurança cibernética Douglas Lopes. Ele avalia que se a entrada for exposta a hackers, há “alto risco” para a eleição.
“Existe o ataque hacker físico”, esclarece Lopes, que citou o “backdoor shell e bash script” entre ataques possíveis a partir de um drive USB.
Há ferramentas (programas) específicas para hackers utilizarem drives USB, como Bash Bunny, LanTurtle, Rubber Ducky e USB Armory.
“Caso a porta USB não esteja desativada ou desinstalada, significa um alto risco às votações”, adverte o especialista Douglas Lopes.
Além do USB, as novas urnas agora têm uma tela touchscreen para os mesários, processadores mais rápidos e bateria mais duradoura.
Por: Claudio Humberto
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