Os funcionários do call center da Energisa estão preocupados com as constantes demissões realizadas no setor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Eletricitários do Estado de Sergipe – Sinergia – Sérgio Alves, o call center já funcionou por 24 horas, contando com uma equipe de trabalho de mais de 65 pessoas e atualmente tem 45 funcionários realizando o serviço de atendimento ao público. “Atualmente, as ligações de consumidores de Sergipe só estão sendo atendidas no horário das 6 às 19 horas”, afirma.
Segundo ele, nos últimos 15 dias, seis funcionários foram demitidos e a probabilidade é de uma redução ainda maior do quadro de funcionários do setor. “A preocupação é que haja o fechamento do call center até o final do ano e o clima entre os trabalhadores é muito ruim”, ressalta,
Sérgio Alves diz que informações extraoficiais que chegam ao Sinergia revelam que a empresa pretende fazer o transbotdo das ligações de Sergipe para os estados de Minas Gerais e Paraíba.
O presidente do Sinergia disse que a Energisa já mudou para outros estados setores como Informática e Faturamento.
Uma reunião entre os diretores da Energisa e o sindicato foi marcada para ocorrer na semana passada, para discutir o assunto, mas não ocorreu.
O assessor de Comunicação da Energisa, Augusto Aranha disse que o sindicato está equivocado. “O call center está passando por adequações para ajustar a qualidade de atendimento que a empresa sempre prezou”, afirma. “Segundo ele, demitir e admitir fazem parte do processo do processo de modernização da empresa. “Estamos no meio do processo de adaptação da Central de Atendimento, que não sairá do Estado, continuará funcionando no Estado”, garante.
Ele também afirma que toda adaptação foi planejada de maneira a não prejudicar o consumidor. “Temos agências de atendimento em várias cidades. Nas pequenas, há parceria com diversas instituições bancárias e comerciais para atender as solicitações dos usuários. Além disso, temos uma agência móvel que circula por inúmeras cidades, salienta.
Com informações do Jornal Cinform
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- 9 set 2013
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