Com os partidos abandonando a base aliada e a pressão cada vez maior pelo impeachment, o governo decidiu recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar o avanço do processo na Câmara, mas acabou derrotado na tentativa de adiar a sessão e alterar a forma da votação.
Por oito votos a dois, os ministros Supremo rejeitou o pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) para suspender a votação do processo, marcada para domingo. Os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski votaram a favor.
O governo alegava que a sessão não deveria ser realizada porque o relatório da comissão especial da Câmara que discutiu o afastamento da petista teria ultrapassado os limites da denúncia do crime de responsabilidade citando questões estranhas, como delação da Lava Jato, portanto, ferindo o amplo direito de defesa.
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