O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (7) que o projeto de Real Digital será batizado de “Drex”, que é uma abreviação dos termos “real digital”, “eletrônico” e “transação” representado pelo X.
A moeda digital do BC é a versão brasileira do “Central Bank Digital Currency” ou CBDC, que é uma forma de dinheiro digital que governos de todo o mundo estão experimentando e estudando.
“A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”, explica, por nota, o BC.
“O Drex, anteriormente conhecido por Real Digital, propiciará ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios, e acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”, completa.
A autoridade monetária trabalha no desenvolvimento de uma plataforma de operação da CBDC baseada na tecnologia DLT, de registros distribuídos, muito conhecida no mundo dos criptoativos: a mais famosa é a blockchain.
“A primeira diretriz [para o desenvolvimento do CBDC nacional] é a utilização de uma plataforma de registro distribuído que permita o registro de ativos de diversas naturezas, um DLT multiativo”, diz Fabio Araújo, coordenador do Drex no Banco Central.
O BC deve lançar três ativos nesse ambiente digital, sendo eles o próprio Drex, que servirá para o atacado ou interbancário; o Real Tokenizado, que servirá para o varejo e Títulos do Tesouro Direto.
O BC recebeu 36 sugestões e propostas de participação no projeto-piloto da moeda digital. O Comitê Executivo de Gestão (CEG) selecionou inicialmente 14 empresas e consórcios e adicionou mais duas participantes (Caixa e Mercado Bitcoin). São elas:
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