Nas investigações que foram promovidas pelo Ministério Público em Lagarto, foi apurado que os três denunciados formaram um esquema de desvio das verbas de subvenção social que eram remetidas para a Associação Ala Jovem de Lagarto por indicação do ex-deputado Mundinho da Comase. O dinheiro remetido para a associação era gasto com contratos fraudulentos e superfaturados firmados com a empresa MP10 Empreendimentos Artísticos Ltda, esta pertencente aos próprios irmãos Augifranco e Ygor Vasconcelos, sendo que o valor dos cheques supostamente emitidos para pagar os contratos nunca ia de fato para a empresa, mas sim era rateado entre os envolvidos através de operações bancárias.
Todos os evolvidos já respondiam ação por improbidade administrativa pelo desvio de verba operado, sendo que agora também passam a responder criminalmente pelos delitos praticados. As penas previstas para os crimes de peculato e lavagem de dinheiro podem chegar a 12 e 10 anos de reclusão, respectivamente.
Texto de autoria da 1ª Promotoria Criminal de Lagarto
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