POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA CASOS DE TRÁFICO DE PESSOAS NO ESTADO DE SERGIPE

A Polícia Federal em Sergipe investiga dois casos de tráfico de pessoas no Estado. A informação foi dada pelo chefe de Defesa Institucional da Polícia Federal, Leonardo Podeus. Por conta das investigações, ele não detalhou os casos. As informações foram passadas durante a realização do debate dentro da Semana Nacional de Mobilização Contra o Tráfico de Pessoas.

“A maioria dos selecionados para o tráfico de pessoas no Brasil são mulheres, com a finalidade de exploração sexual”, disse o delegado Leonardo Pordeus. “Alojar, acolher e por final escravizar pessoas para fins de exploração sexual, exploração servil, exploração da mão de obra e por fim o comércio ilegal de órgãos de seres humanos. Enfim, transformá-las em escravos modernos”, reforçou o delegado César Pereira.

Segundo Pereira, as informações prestadas pela família e pela própria vítima são essenciais para que a polícia possa chegar as organizações criminosas. “Esse tráfico de pessoas é um crime silencioso”, detalhou. “Na saída vai tão fantasiosamente satisfeita (a vítima), com o sonho de um padrão econômico e cultural e menti para as autoridades de modo que consiga sair do País”, avaliou o delegado.

Sem revelar detalhes, o delegado disse ainda que encontra-se na Justiça Federal um caso de tráfico de mulheres para fins de exploração sexual na Europa ocorrido em Sergipe. No entanto, dele lembrou ainda que há u crescimento no tráfico de homossexuais de norte para o sul do País.

Caso de Repercussão

Em 2013, o tráfico de pessoas em Sergipe ganhou destaque nacional após um olheiro de futebol de 43 anos ser preso pela Polícia Civil acusado de recrutar adolescentes nos estados do Piauí, da Bahia e do Pará, com a promessa de atuarem em clubes de futebol de Sergipe. Ele chegou a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) do Tráfico de Pessoas na Câmara dos Deputados.

Um dos adolescentes recrutados denunciou que foi vítima de abuso sexual. Nas investigações policiais apontaram que o acusado iludia as famílias das vítimas dizendo que os meninos iriam treinar e fazer testes em clubes de futebol. As famílias chegavam a pagar entre R$ 100 e R$ 450 para custear a moradia e alimentação.

Ele foi indiciado pelos crimes de tráfico interno e pessoas para fins de exploração sexual, exploração sexual e estelionato. Foram apreendidos com ele dezenas de medicamentos sedativos, blocos de receitas médicas, carimbo, documentos, uma maleta e até ampolas de injeção.

Informações: Jornal da Cidade

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