A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11), a Operação Gipsy Bandit, com o objetivo de desarticular um esquema de fraude em benefícios previdenciários que gerou um prejuízo identificado em mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos com benefícios indevidos.
Cerca de 50 policiais federais cumpriram 12 mandados de prisão preventiva e 10 buscas nos Estados de Sergipe e Bahia. Os 12 investigados foram presos, sendo que 10 deles no Estado de Sergipe.
O trabalho é fruto de uma força tarefa previdenciária composta pela PF e a APERG, Assessoria de Pesquisas Estratégicas e Gerenciamento de Riscos da Previdência Social. O esquema criminoso partiu de um grupo familiar especialista em alcançar, basicamente, benefícios assistenciais de amparo social ao idoso. A Organização Criminosa possuía, de forma bem clara, uma divisão de tarefas. O crime iniciava-se com a obtenção fraudulenta de registros de nascimento tardios ideologicamente falsos e com uma nova certidão o fraudador confeccionava novos documentos, como carteira de identidade, CPF, CTPS, e requeria amparo social ao idoso.
O prejuízo inicialmente identificado ultrapassou o somatório de R$ 2 milhões, resultado de amostragem procedida em 56 benefícios. Os envolvidos foram indiciados nos crimes do art. 141, 3º C/C, o art. 2º da Lei 12.8520/13, respectivamente, crimes de estelionato previdenciário e organização criminosa.
Este tipo de crime seria facilmente impedido se houvesse sido implementado o Registro Único de Identificação Civil – RIC, previsto no decreto nº 7.166/2010, além de medidas como o cadastro biométrico.
Ascom PF/SE
No comments yet.
RSS feed for comments on this post. TrackBack URL