As investigações envolvendo a empreiteira Queiroz Galvão que baseiam a 33ª fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta terça-feira (2), batizada de “Resta Um”, abrangem o período entre 2006 e 2014. Segundo informações do Ministério Público Federal (MPF), as empresas do grupo e consórcios das quais a empresa participou firmaram contratos com a Petrobras que totalizaram R$ 8.996.284.630,83. Ao longo do cumprimento dos mandados de busca e apreensão (23 ao todo), foi encontrada uma nota fiscal de R$ 386 mil emitida pela MO Consultoria, em favor do Consórcio Ipojuca Interligações, do qual a companhia fazia parte. A MO Consultoria é apontada pela força-tarefa como uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, que se destinava a pagamento de propina. Foram localizadas também outras notas fiscais nos valores de R$ 386 mil, R$ 321.130,38 e R$ 250 mil emitidas pela Empreiteira Rigidez, também ligada ao doleiro e destinada ao Consórcio Ipojuca Interligações. Entre as apreensões, consta ainda um contrato de consultoria fechado entre a Queiroz Galvão e a empresa Costa Global Consultoria e Participações Ltda., controlada por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. (BN)
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- 2 ago 2016
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