PENTE-FINO DO INSS DETECTA ATÉ “CEGO” QUE É MOTORISTA

Um homem que se acidentou e virou cadeirante por um tempo já conseguia correr os 42,2 quilômetros de uma maratona esbanjando disposição física.

Um “cego” com carteira de motorista dirigia seu carro livremente pelas ruas. E a gravidez de risco de uma mulher durou cerca de dez anos.

Esses foram alguns dos casos mais absurdos detectados pelo pente-fino aos benefícios por incapacidade do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) –operação iniciada em agosto de 2016 pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

A varredura aos auxílios-doença e aposentadorias por invalidez tem sido feita junto aos beneficiários que ficaram pelo menos dois anos sem passar por perícia médica.

“Encontramos pessoas absolutamente saudáveis no momento da perícia, que tinham direito ao benefício no momento em que foi concedido, mas que se acostumaram e se acomodaram nessa situação”, afirmou Alberto Beltrame, ministro do Desenvolvimento Social, no dia 12 do mês passado, quando apresentou um balanço da operação.

Entre outros abusos, ele citou casos de aposentados por invalidez como o de uma técnica de enfermagem que faltou à perícia porque o atendimento coincidia com seu horário de trabalho e o do porteiro de um clube que foi reconhecido pelo perito.

Por: Gilberto Yoshinaga

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