O sergipano Edson Almeida Valadares, 88 anos, pode ser o primeiro brasileiro a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura. Nascido em Simão Dias e formado em Contabilidade, ele só começou a escrever aos 62 anos, após a aposentadoria.
“Eu estava em Ilhéus e não tinha nada para fazer daí comecei a escrever. Assim como a água nasce da fonte surgiu aquela vontade naturalmente. Escrevi uma poesia e dei para um amigo ler e ele disse que estava ótimo, depois escrevi conto e um professor disse que estava muito bom e que era o melhor livro de conto que tinha no Brasil. Aí fui fazendo, fazendo, durante 16 anos”.
As inspirações literárias renderam o livro de contos ‘Memórias do Sertão’ dedicado às lembranças da época que viveu no Povoado Samambaia, em Tobias Barreto , e o livro de poesias ‘Versos no Espelho’ publicado em três volumes.
Orgulhoso do trabalho, ele ainda se admira com sua criação. “Eu fui corrigir agora a segunda edição que está sendo digitada e li vários contos que não lia há dez anos. Não acreditei que fosse eu e não acredito ainda. Acho que algum espírito está me ajudando”.
Premiação
Em janeiro deste ano o escritor enviou uma carta-proposta para a Academia Sueca de Letras com o objetivo de concorrer ao Prêmio Novel de Literatura na categoria Melhor Poesia em Conto. O resultado será divulgado em outubro.
O prêmio é concedido anualmente desde 1901 e é atribuído a candidatos de qualquer nacionalidade que tenham produzido uma obra de profundo significado no campo da literatura.
Informações e foto: G1/SE
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Professor sergipano recebe carta de Embaixada da Noruega
Por Jordano Marques da BTS Agência
Através de uma nota enviada pelo professor Ascendino Santos Souza que pede o apoio a Amazônia e ao Cerrado brasileiro, a Embaixada da Noruega em Brasília, envia uma carta via e-mail, agradecendo o contato com a embaixada e o engajamento do professor no assunto. O professor é formado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe, Ascendino Santos Souza é também ativista pela paz e os direitos humanos.
Na carta enviada pela Embaixada da Noruega, ela diz ao professor que o diálogo sobre o Fundo Amazônia continua entre os doadores e as autoridades federais do Brasil, junto ao Ministério do Meio Ambiente. A carta diz ainda, que a Embaixada da Noruega, possui um diálogo respeitoso com as autoridades brasileiras e diz que não há uma solução imediata para as divergências sobre a governança do Fundo.
A Embaixada da Noruega, disse que o Brasil mostrou na última década que é possível diminuir o desmatamento e ao mesmo tempo crescer economicamente e disse ainda, que o importante agora é parar o desmatamento ilegal e continuar promovendo o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
A embaixada, diz ao professor, que a Noruega quer contribuir, mas a responsabilidade principal está nas mãos soberanas do Brasil, e que por meio do Fundo Amazônia, a Noruega apoia o país na prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e promove a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.
A Noruega coopera com todas esferas do governo brasileiro, a sociedade civil e o setor privado, e não somente com o Fundo Amazônia. A embaixada diz também ao professor, que continua com parcerias para reduzir o desmatamento e promover a economia verde na Amazônia brasileira. A Embaixada da Noruega agradece de forma cordial o ilustre professor.
BTS Agência btsagencia55@gmail.com
Comentário by Jordano Marques — 02/10/2019 @ 01:12