MULHER E AMANTE CONTRATAM CRIMINOSOS PRA MATAR MARIDO

Uma investigação de um ano da Polícia Civil desvendou o crime de homicídio que vitimou o empresário Orlando dos Anjos Lima, 29 anos, ocorrido por volta das 22h30 do dia 23 de fevereiro do ano passado na zona rural do município de Siriri. A vítima foi morta a tiros e pauladas enquanto dormia. Segundo o delegado Rodrigo Espinheira, a motivação do crime está na divisão de R$ 200 mil oriundos da venda de um mercadinho.

As investigações apuraram que Orlando mantinha uma união estável com Gláucia Cecília Silva Farias, 26, há cerca de sete anos. No entanto, relata o delegado, a relação do casal era extremamente conflituosa, regada a traições, agressões físicas e morais e ameaças recíprocas. “Além de tudo isso, havia briga por causa de dinheiro, já que a vítima era dona do mercadinho mais importante de Siriri. Foi a partir dessas informações que iniciamos nossas investigações”, disse.

Após a venda da casa comercial, que também servia como residência do casal, Orlando não quis dividir o dinheiro com Gláucia e ambos foram morar em um povoado distante da sede. Inconformada, ela conversou com o amante Franklin Sarbela Santos, 30, e ambos resolveram matar Orlando. Para concretizar o crime, Franklin arregimentou seus comparsas Alex Sandro dos Santos, 21, Ubiratan de Jesus, 28, conhecido como ´Bira´, e mais dois adolescentes na cidade de Laranjeiras para executar o crime.

O delegado ressalta que o casal se mudou no domingo, 22, e um dia depois, na noite de segunda-feira, Orlando foi morto. Os envolvidos no assassinato foram presos, exceto um adolescente que ainda encontra-se foragido. Os quatro adultos, incluindo Gláucia e o amante, estão presos preventivamente por ordem do juízo de Direito de Siriri. Dos dois mandados de internação provisória expedidos até o momento, um já foi cumprido.

Franklin responde a vários processos em Laranjeiras por homicídio e latrocínio. Ele tinha dois mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça. Ubiratan, Alex Sandro e o adolescente infrator apreendido já são contumazes assaltantes nas cidades de Laranjeiras e Aracaju.

Promessa

Segundo o delegado Rodrigo Espinheira, Gláucia pagaria aos executores do crime cerca de R$ 13 mil. “Esse dinheiro foi sacado pela companheira da vítima, mas a informação oficial acerca desse saque será definitivamente esclarecida com a quebra de sigilo bancário, que já foi deferida pela Justiça. Estamos aguardando o banco enviar os extratos bancários”, explicou.

No tocante aos 200 mil da venda do mercadinho, o delegado informou que a vítima colocou o dinheiro em uma conta no banco. Em depoimento, o irmão da vítima disse que Orlando ficava com a senha e o cartão do banco no bolso porque tinha receio que a mulher usasse o dinheiro. “Pedi a quebra do sigilo bancário em outubro, mas até o momento ainda não recebi os extratos”, destacou Espinheira.

Estiveram envolvidos nas etapas do procedimento investigativo, o responsável, à época, pela Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), delegado Joel Ferreira, a Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e o Juízo de Direito de Siriri.

Fonte: Ascom SSP

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