Nas últimas 24 horas, o Instituto Médico Legal (IML) registrou onze homicídios em Sergipe. A grande maioria dos crimes foi registrada na região da Grande Aracaju, entre os quais seis na capital e um deles na cidade de São Cristóvão [a última ocorrência atendida pelo IML, no início da manhã desta quinta-feira, 19].
Entre os homicídios, estão contabilizadas as duas mortes ocorridas em suposto confronto entre a polícia e os dois acusados pelo assassinato do sargento Sílvio Diógenes dos Santos, identificados como Alessandro Nunes Melo e Michael Douglas dos Santos. Também foram registrados homicídios nos municípios de Nossa Senhora das Dores, Itabaiana, Nossa Senhora da Glória e Capela.
O delegado Alessandro Vieira, da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), acredita que o ano de 2015 seja encerrado com pelo menos 1 mil homicídios. Um número elevado, conforme o próprio conceito da autoridade policial. “Precisamos de foco e mais atuação”, considerou o delegado ao defender maior parceria entre as polícias estadual e federal para atuar no combate à criminalidade, especialmente com ações voltadas especificamente para o tráfico de drogas.
Ele adverte que Sergipe não produz drogas, mas reconhece que há grande quantidade de entorpecentes circulando no estado e lamentou a reincidência dos criminosos. “Temos criminosos presos duas ou três vezes pela prática de crimes semelhantes e isso gera impunidade”, observou, considerando os benefícios conquistados pelos detentos no âmbito do Poder Judiciário.
Por Cássia Santana/Infonet
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- 19 nov 2015
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