A ameaça de debandada do aliado PP e a aprovação dada como certa do parecer que pede o impeachment de Dilma Rousseff (PT), mais o temor de novidades da Operação Lava Jato, deixam o Palácio do Planalto com expectativas pessimistas na semana decisiva para a defesa do mandato da presidente.
Todo o trabalho feito por Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governo de prometer cargos e verbas para os partidos que podem ocupar o espaço deixado pelo PMDB, como PP, PR e PSD, parecia estar garantindo os 171 votos que barram o processo de impeachment –ou pelo menos evitar que os opositores alcancem os 342 deputados necessários para aprovar a abertura e enviar o pedido ao Senado.
O movimento no PP ao longo do fim de semana parece comprovar o tom mais cauteloso dos governistas sobre a batalha do próximo domingo (17), quando deverá ser votado no plenário da Câmara a abertura do processo de impeachment.
Fonte: Folha de São Paulo
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