FALANDO NISSO…SONHO OU PESADELO?

Ao iniciar o ano de 2013, nascia em Simão Dias uma pseuda esperança chamada “renovação ou mudança”. À primeira vista essas palavras tornaram-se fastidiosas. Mas o novo ou o diferente apareceu como um profeta, anunciando a boa nova encantando as mentes e os corações mais frágeis. Com um discurso atabalhoado, porém fortalecido pelo desgaste de um grupo político o novo ganhou forças e chegou a tão sonhada, cara, badalada e poderosa cadeira de chefe maior do município.

Vamos direto ao assunto!

Depois da lona erguida, começou a montagem do espetáculo. Indicações, nomeações de toda espécie e sorte, enfim…  Uma fatia considerável das concorridas pastas foi ocupada pela nata do mesmo sobrenome. Não quero pensar em sinecura!

Contudo, de todos os beneficiados do primeiro escalão da nova era, uma indicação despertou em mim certa esperança. A nomeação para a pasta da Educação!

Ao analisar quem ocuparia essa cadeira fiquei em estado onírico, e não tenho dúvidas que o magistério compartilhou do mesmo sentimento, era visível na face de cada um a alegria.

No coração da categoria nascia e se fortalecia um sentimento de realização, de algo que faltava para ser preenchido, pois quem chegou a essa pasta saiu do seio de um magistério sofrido, frequentou as salas de aulas, sabe o quanto é árduo o trabalho de ensinar e não ter o que é de direito recebido, conhece a realidade de cada integrante da categoria. No meu modesto ponto de vista, o ápice dessa pessoa foi por merecimento, por trazer consigo uma bagagem de lutas e batalhas… Está lucida na memoria das pessoas as lutas sindicais, as faixas, os apitaços, passeatas, movimentos de reivindicação e bravura nos atos… E mais do que isso, trazendo no seu alforge a certeza de que os direitos poderiam ser realizados sem intempéries!

Porém não dá para entender, compreender e aceitar esses aspectos.  O fato do município está vivenciando novos dias, uma administração arrojada, diferente, modelo, de tempos áureos, enfim… Tudo que é bom, correto e admirável está nesta administração. Porém a prática, os atos em si são por demais contraditórios. Pois dentre outras coisas que podemos elencar, no caso da educação, os direitos têm sido negados por quem eram veementemente defendidos. A mesma pessoa que hoje comanda a educação no município é que fazia tais defesas quando era líder sindical.

Diante o exposto, por que, os professores não estão recebendo as suas férias, os retroativos, passivos, tudo que lhes é de direito? O que aconteceu com o discurso do passado? O que passa pela cabeça de todos os pais e mães de famílias que atuam na educação do município? Isso está sendo visto com bons olhos?

Acredito que a melhor resposta deve vir da própria secretária. Afinal, ela defendeu e a própria está negando; então é quem pode explicar esse contraditório.

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