FALANDO NISSO…MAIORIDADE PENAL FOI REJEITADA

PASSOU DESPERCEBIDO AO SOM DOS BANDOLINS E AGÔGOS!

 

            Nota-se claramente que passou despercebido pelo crivo popular um assunto importantíssimo que vem gerando uma problemática sem tamanho em nossa sociedade. O (gigante voltou a dormir). Poucos dias antes de toda batucada carnavalesca tomar as ruas do nosso país, onde formou-se palcos para as encenações dos nossos políticos apresentar o seu pão e circo, o Senado Federal rejeita por 11 a 8, redução da maioridade penal.  Esse é um tema que abre espaço para as mais diversas e divergentes opiniões inclusive para uso de cunho eleitoreiro!

            Virou moda ou rotina menor metamoforseados de criança matar, estuprar, roubar, assassinar, seqüestrar, queimar pessoas vivas… Cometer os mais bárbaros crimes e sair pela porta da frente da delegacia nos braços dos Direitos Humanos, e acalentados por aqueles que acham que por quaisquer motivos que menor infrator com 13, 14, 15, 16,17 anos não tem consciência dos seus atos e os classificam como “crianças”. Faz-me rir com tanta demagogia e na página 2 ingenuidade!

            É de fundamental importância refletir sobre alguns pontos. Como já visto, elemento com 16 anos ou menos não pode ir para cadeia e triste de um policial que lhe triscar a mão! Mas a mesma lei, feita por “políticos” entende que com esses mesmos 16 aninhos já tem o discernimento e a plena consciência do poder do voto.

Não tem quem me tire da cabeça que esse é o país da balela, do faz de conta, da conversa fiada. Tem que ir para cadeia sim!

 O sistema carcerário brasileiro é uma verdadeira fábrica a todo vapor de bandidos, não recupera absolutamente ninguém. Sou a favor da redução da maioridade, mas não sei se seria a solução, sem as práticas e atividades que levam o indivíduo a sua plena recuperação, mas, soltos e cometendo crimes e mais crimes não podem ficar. Todos os governos nunca fizeram absolutamente nada em favor da recuperação dos apenados, obviamente os recuperáveis. Pelo contrario, existe uma espécie de incentivo ao crime, que é o auxílio reclusão. A família do detento recebe mais de um salário mínimo enquanto o seu patriarca estiver encarcerado. O bandido dilacera a sua família com os mais bárbaros crimes, e enquanto preso, o governo faz a feira da família dele. É ou não um incentivo ao crime?

  É indispensável que os governos atentem-se para as praticas pedagógicas e ocupacionais de adolescentes, enquanto “seres do bem” com a faixa etária dos 13 aos 17 anos. Oferecendo-lhes ocupações, atividades que os distanciem do mundo do crime. Porém, muitos menores são verdadeiros bárbaros, são lampiões da nova era e para esses o rigor da lei. Menor  não pode sair pela porta da frente do fórum e sendo tratado pela pedagogia do amor, Todynho, Danone e pão de ló. Para esses a aplicabilidade dura da pena.

Entende-se que o recebimento da pena pressupõe a recuperação do réu, mas isso é só no papel, no Brasil não acontece, não existe o principio coercitivo da pena.  É necessário mais debates e entendimento sobre esse tema, mas acima de tudo agilidade para que possamos ter novas leis que realmente puna de forma severa e exemplar menor bandido!

            E não venham pra cima de mim com essa “estória” de clausula pétrea, não cola! Político quando quer mexer, faz… Eles mexem no que não deve. Imagine clausula pétrea. Quando querer e tem “boa vontade” faz!

 

“Dominam-se mais facilmente os povos excitando as suas paixões do que cuidando dos seus interesses”.

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