DOIS MUNICÍPIOS SERGIPANOS POSSUEM MAIS ELEITORES QUE HABITANTES
Um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que a quantidade de eleitores é maior que a de habitantes, em 52 municípios brasileiros. Segundo a entidade, dois municípios sergipanos estão nesta relação. Conforme o JORNAL DA CIDADE averiguou, são eles: Amparo de São Francisco e Canhoba.

De acordo com a pesquisa da CNM, em Sergipe, a maior disparidade ocorre em Amparo de São Francisco, onde existem 2.390 habitantes e 2.562 eleitores – uma diferença de 172 pessoas, que possivelmente não residem na cidade. Além disso, a CNM apontou que Canhoba possui 53 eleitores a mais que o número de habitantes – são 4.111 eleitores e 4.058 habitantes.

Conforme comparação entre dados do IBGE e do TSE, Sergipe possui 2.288.116 habitantes e 1.562.627 eleitores. Já na capital, Aracaju, o quantitativo de habitantes é 650.106 – e o de eleitores, 406.166.

146 milhões de eleitores
O estudo da CNM considerou o levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do mês de maio deste ano e da estimativa populacional mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com data de referência em 1º de julho de 2017.
No geral, a CNM revelou que o número de eleitores brasileiros de 2018 contabiliza 146,1 milhões de pessoas aptas a votar nas 5.568 cidades brasileiras. Entre os 231 municípios com mais eleitores que habitantes, 75 são de Minas Gerais, Estado com mais cidades nessa situação, seguido de São Paulo e Santa Catarina, com 29 e 20 municípios, respectivamente. No entanto, a maior disparidade ocorre em Canaã dos Carajás (PA), que tem 3.857 eleitores a mais que habitantes.

População subestimada
“O que este estudo demonstra é que, em 231 cidades do Brasil, o número de eleitores é maior do que a população. Se por um lado isso pode ser explicado pela mobilidade das pessoas que mudam o domicílio eleitoral para suas cidades de origem ou para cidades litorâneas, podemos também alertar para uma reclamação constante dos gestores municipais: a de que as suas respectivas populações estão subestimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística”, destaca o presidente da CNM, Glademir Aroldi.

Fonte: Jornal da Cidade/Mayusane Matsunae

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