A estratégia do marqueteiro João Doria não resistiu aos números finais da eficácia da Coronavac, 50,3%, um sopro acima do mínimo exigido e a anos-luz dos 98% alardeados pelo próprio governador de São Paulo em setembro. O resultado final foi visto como real motivo para os inúmeros adiamentos no anúncio da taxa e para a demora no envio de dados dos estudos clínicos solicitados pela Anvisa para conceder uso emergencial.
Há dias, os 78% já haviam sido considerados um fracasso e Dória sequer deu entrevista, outrora tão frequentes, em seu show do meio-dia.
Ao enfrentar a realidade de apenas 50% de eficácia, restou ao governo de SP a incrível boa vontade dos jornalistas para justificarem o fiasco.
Questionado sobre se manteria a compra de 100 milhões de doses do imunizante, o Ministério da Saúde optou por não responder.
Por: Cláudio Humberto/Foto: Reprodução
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