O Ministério da Cidadania pagará até cinco parcelas de R$ 600 para pais que criam os filhos sozinhos, sem cônjuge, companheira ou companheiro. O Valor é equivalente ao pago entre abril e agosto de 2020. Para receber, o beneficiário precisa estar entre os recebedores do auxílio entre abril e agosto do ano passado.
Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto de lei que incluía homens solteiros chefes de famílias na cota extra do auxílio emergencial. Dessa forma, apenas mães solo receberam o crédito dobrado, no valor de R$ 1.200. No entanto, o Congresso Nacional pediu revisão do veto e, na véspera do Natal (dia 24), o governo publicou a Medida Provisória (MP) 1.084, que destinava R$ 4,1 bilhões ao Ministério da Cidadania para a ampliação desse benefício.
Ainda sem previsão de pagamento, o governo promete pagar ainda no início do ano e deve divulgar o calendário em breve, informa o g1.
Para saber se terá direito aos valores, o interessado pode acessar o aplicativo ou o site do auxílio emergencial. É necessário informar CPF, nome completo e nome da mãe. A data de nascimento também deve ser preenchida.
Se o beneficiário recebeu as cinco parcelas, por exemplo, terá direito a receber R$ 3 mil. A ideia é equiparar o valor pago para as mães solteiras, que foi de R$ 1.200.
As regras para o recebimento do benefício seguem as leis que criaram ou ampliaram o auxílio: em geral, estar desempregado e ter renda de até meio salário mínimo por pessoa da família (R$ 550) ou de até três mínimos para a toda a família (R$ 3.300).
Vale lembrar que o complemento não será pago caso haja na família mulher que teve direito à cota dupla (R$ 1.200) do Auxílio Emergencial em 2020. (Brasil Econômico)
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