Dados divulgados pelo Banco Central (BC) mostram que o empréstimo consignado do Auxílio Brasil alcançou R$ 5 bilhões em outubro. Com a nova linha de crédito, o setor privado de empréstimos pessoais saltou , passando de R$ 1,57 bi para R$ 6,7 bilhões no mês.
Em média, entre janeiro e setembro deste ano, foram distribuídos 1,4 bilhão em crédito. Com o consignado do Auxílio Brasil, o aumento nos valores concedidos foi registrado em R$ 5,166 bilhões.
O crédito pessoal, durante o período estudado pelo BC, subiu em 2,1% em outubro. Nos últimos doze meses, o aumento foi de 14,6 pontos percentuais.
Trabalhadores do setor privado também tiveram suas taxas de juros afetadas durante outubro. Foram 4,6 pontos percentuais de aumento no mês, e 20,5% no ano.
A média é superior do que o aumento da taxa para servidores públicos (2,4% no mês e 12,2% nos últimos doze meses) e aos beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), de 1,4% e 17,4 p.p.
Os juros cobrados pelo programa social também foram afetados em outubro. O relatório aponta uma alta de mais de 8 pontos percentuais no mês, somando ao total de 45,6% ao ano.
Após o resultado das eleições presidenciais, a concessão ficou bloqueada durante duas semanas. Segundo a Caixa, operíodo foi utilizado para ajustes de contas com o governo federal. Atualmente, apenas 14 bancos possuem a modalidade disponível para os beneficiários.
A taxa de juros por mês para o consignado do Auxílio Brasil foi estipulada em até 3,5% ao mês, e não deve superar 51,11% do pagamento ao ano.
Mesmo com juros baixos, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pode ser 87% mais caro em comparação a linhas de créditos especializadas, como o consignado para aposentados do INSS. (Brasil Econômico)
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