HOSPITAL DE LAGARTO JÁ ATENDEU MAIS DE 2 MIL VÍTIMAS DE ACIDENTES MOTOCICLÍSTICOS!

Desrespeito às leis de trânsito, imprudência, falta de atenção. Diversos são os fatores que contribuem para o avanço das  trágicas estatísticas de mortes no trânsito. A mistura de álcool – entre outras drogas – e direção também tem se mostrado fatal. Nesse triste contexto, os motociclistas são as principais vítimas da violência no trânsito.

Para se ter idéia, o Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro – HRL -, localizado em Lagarto, no Centro – Sul, já atendeu, somente entre janeiro e outubro deste ano, 2.126 pacientes vítimas de acidentes motociclísticos.

Esse número é 2,173% superior ao de usuários do Sistema Único de Saúde – SUS -, encaminhados à unidade hospitalar, em conseqüência de acidentes automobilísticos, que totalizam 95 no mesmo período.

Segundo o Mapa da Violência 2013 – Acidentes de Trânsito e Motocicletas -, divulgado recentemente pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos – Cebela -, há uma crescente “epidemia” de acidentes de trânsito com mortes.

De acordo com o estudo, em 2011, ao menos 314 pessoas morreram em Sergipe vítimas de acidentes motociclísticos, tornando o Estado uma das quatro unidades federativas do Nordeste, juntamente com o Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte, onde “as mortes por acidentes com motocicletas já representam mais de metade do total de óbitos em acidentes de trânsito”.

Para o enfermeiro Oldegar Alves Júnior, superintendente do HLR, os números refletem, de fato, a realidade vivida pela instituição. “Infelizmente, esse é um cenário cada vez mais presente nas urgências e emergências hospitalares por todo o país, e no HRL não é diferente”, enfatiza.

SEQUELAS

Os dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 2001 e 2011, o número de condutores de motos que morreram em acidentes aumentou 367%, passando de 3.130 a 11.485.

“Esta verdadeira epidemia tem sido a causa de um número cada vez maior de acidentados sequelados, incapacitados temporários e definitivos, além de gerar mas gastos com cirurgias e internações em enfermarias e UTIs”, acrescenta o médico José Cleanes Nunes Mota, que integra o serviço de Ortopedia do HRL.

Além disso, segundo ele, o crescente aumento no número de acidentes, em especial os motociclísticos, também tem reflexo direto no tempo de internação e de espera por cirurgias ortopédicas eletivas, bem como no de pacientes com seqüelas, como deformidades e consolidação viciosa.

Informações: Jornal Cinform

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