FLAMENGO: RENATO GAÚCHO COLOCA CARGO À DISPOSIÇÃO, MAS É MANTIDO NO COMANDO

A eliminação para o Athletico Paranaense na Copa do Brasil esgotou a paciência de Renato Gaúcho. O treinador colocou o cargo à disposição após a derrota por 3 a 0 na noite desta quarta-feira, no Maracanã, em jogo que marcou o fim da participação na Copa do Brasil. O departamento de futebol, no entanto, convenceu o técnico a permanecer no cargo. A informação é do jornalista Cahê Mota, do portal ‘GE’.

Renato foi hostilizado de forma aguda pela torcida do Flamengo, principalmente durante o segundo tempo da partida. Na coletiva, o treinador desabafou sobre a sequência de jogos, desfalques e resultados ruins nos últimos jogos. A pressão aumentou muito após a derrota para o Fluminense, no último sábado.

Por ter demitido Rogério Ceni, o Flamengo não pode dispensar outro treinador no decorrer do Campeonato Brasileiro. O pedido de demissão viabilizaria a contratação de outro treinador. Outra opção seria o chamado comum acordo, estratégia adotada por alguns clubes que disputam a Série A.

Ao Flamengo de Renato, restam Campeonato Brasileiro e Libertadores. Pela competição nacional, o próximo desafio será no sábado, no Maracanã, contra o líder Atlético-MG. Já na competição continental, a final com o Palmeiras está prevista para o dia 27 de novembro, em Montevidéu, no Uruguai.

COPA DO BRASIL: FLAMENGO É ATROPELADO PELO ATHLÉTICO PARANAENSE NO MARACANÃ E DÁ ADEUS AO TÍTULO

Decepção por um lado, passeio e alegria por outro! Em mais um jogo de péssima atuação – inclusive, sem sequer marcar gols -, o Flamengo não conseguiu furar o sistema defensivo adversário, perdeu por 3 a 0 para o Athletico-PR, nesta quarta-feira (27), no Maracanã, pelo duelo de volta da semifinal da Copa do Brasil, e, rodeado por cerca de 30 mil torcedores, dá adeus ao título do torneio de mata-mata. Nikão, duas vezes, na etapa inicial, e Zé Ivaldo, já nos acréscimos, construíram a classificação do Furacão. No final da partida, o técnico Renato Gaúcho ainda acabou bastante criticado e hostilizado pelos gritos vindo das arquibancadas.

No primeiro tempo, o Rubro-Negro carioca até dominou com ampla facilidade as principais ações do confronto e buscou, como de costume, uma postura ofensiva, acuando os visitantes. Porém, o mesmo problema de outras derrotas e tropeços do time da Gávea voltou a ocorrer: a dificuldade em infiltrar zagas bem postadas e compactadas em suas áreas. E foi aproveitando esse ponto fraco dos donos da casa que a equipe de Curitiba fez 1 a 0. Aos 9 minutos, o árbitro assinalou pênalti de Filipe Luís em Renato Kayzer e Nikão, com perfeição, converteu a cobrança no canto esquerdo de Diego Alves.

Os comandados de Renato Gaúcho seguiram pressionando e exercendo a chamada blitz na frente. Entretanto, alguns jogadores pareciam não estar em um dia inspirado e o clube do Rio mostrava-se agoniado em campo, em clara sinuca de bico para balançar a rede e reverter o quadro negativo, até então. Depois de tanto resistir, o Athletico-PR conseguiu ampliar a vantagem e calar o Maracanã, justamente utilizando-se da estratégia de jogo a que se propôs : sair nos contra-golpes com velocidade. Aos 52, nos acréscimos, Kayzery tocou na faixa direita para Nikão, que dominou e chutou cruzado, de direita. Diego Alves aceitou, a bola resvalou nas mãos do goleiro e entrou de mansinho na baliza flamenguista.

Na volta do intervalo, o panorama não se transformou. Inclusive, o domínio e a posse do Flamengo foi maior em comparação à etapa inicial. Mas os obstáculos anteriores continuaram no caminho dos cariocas e, com o passar do cronômetro, a torcida ficou mais impaciente e os jogadores passaram a errar muitos passes, dando claros sinais de nervosismo e psicológico abalado. Enquanto isso, o Furacão segurou-se no setor defensivo, parou jogadas com falta, quando necessário, e contou com ótimas atuações de Thiago Heleno e Pedro Henrique para afastar o perigo. Aos 43, os paranaenses, em novo contra-ataque, fechou o caixão e fez o 3 a 0. Pedro Rocha protegeu na esquerda, segurou, girou e enfiou nas costas de Rodrigo Caio para Zé Ivaldo. O zagueiro aparou e finalizou no cantinho de Diego Alves.

Por: Marcos Coelho e Bruno Gentile

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