Policiais civis da Delegacia Regional de Lagarto, coordenados pelos delegados Ataíde Alves e Eurico César, após investigações no bairro Estação, em Lagarto, acabaram encontrando várias fábricas clandestinas de fogos de artifício. Em uma delas, cerca de dez pessoas trabalhavam em um aposento de pequenas dimensões, sem ventilação adequada e nenhum tipo de precaução ou equipamento de segurança, com material explosivo espalhado em todo o ambiente.
Também ali os policiais encontraram, enterrados, dois pequenos tabletes de maconha prensada. O Corpo de Bombeiros foi prontamente acionado e notificou os proprietários dos imóveis, pois não havia qualquer alvará de funcionamento. Até agora foram identificados os responsáveis por quatro fábricas clandestinas, os quais foram conduzidos à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Lagarto, unidade com atribuição para investigar o crime de fabricação de substância explosiva, previsto no artigo 253 do Código Penal, cuja pena varia de seis meses a dois anos.
Outros imóveis, além desses quatro, também já foram identificados. “Com relação à droga enterrada em uma das casas, as investigações correrão por conta do Setor de Entorpecentes, comandado pelo delegado Eurico César. Já no que tange à questão das fábricas clandestinas, as providências legais ficarão a cargo da Deam. Em relação a isso, deverão ser lavrados os respectivos Termos de Ocorrência Circunstanciados pela delegada Ana Carolina, tendo em vista que se tratam de crimes de menor potencial ofensivo. É bom salientar que naquele mesmo local, em um desses estabelecimentos improvisados, há alguns anos, um cidadão perdeu a vida em explosão”, explicou o delegado Ataíde Alves.
Os responsáveis pelas fábricas podem até não entender a gravidade da situação constatada, mas as providências adotadas pela Polícia Civil de Lagarto encontram amparo na lei e visaram à segurança deles próprios e dos que residem nas circunvizinhanças” esclareceu Ataíde Alves.
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