WHATSAPP: BANCO CENTRAL DECIDE PROIBIR PAGAMENTO PELO APLICATIVO

O Banco Central decidiu impedir que o aplicativo WhatsApp seja transformado em uma plataforma de pagamento. Para isso, alterou uma de suas circulares.

Em nota publicada na noite desta terça-feira (23), o banco disse que é necessário preservar um adequado ambiente competitivo, de modo a assegurar o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato.

“No âmbito de suas atribuições de regulador e supervisor dos arranjos de pagamento no Brasil, o Banco Central (BC) determinou a Visa e Mastercard que suspendam o início das atividades ou cessem imediatamente a utilização do aplicativo WhatsApp para iniciação de pagamentos e transferências no âmbito dos arranjos instituídos por essas entidades supervisionadas”, diz a nota.

O WhatsApp, de propriedade do Facebook, havia iniciado o sistema de pagamento no último dia 15. A decisão do Banco Central ocorre dias após três dos maiores bancos privados do Brasil reclamarem sobre a nova modalidade.

A autoridade monetária mudou as regras do jogo após decisão colegiada, demonstrando a necessidade de articulação de toda a diretoria do órgão para barrar o aplicativo. A norma publicada às 18h de terça, e assinada por João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, altera regulamentos antigos para fazer valer o poder de veto do BC à entrada do Whatsapp no sistema financeiro.

Com as mudanças em suas circulares, agora é o Banco Central que decide qual empresa e formato poderá integrar o sistema de pagamentos ou não. Tais medidas ocorrem para impedir o início das operações de pagamentos por meio do WhatsApp.

Os meios de pagamento estão sob ataque, e um formato tão simples e barato quanto o sugerido pelo aplicativo do Facebook é algo que pode mudar por completo o setor no país. Ao invés de proporcionar competição, o BC joga a favor do setor das maquininhas, atrasando a evolução do sistema de pagamentos no país. Com informações da Veja.

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