UNIÃO EUROPÉIA INVESTIGA COMPRA DO WHATSAPP PELO FACEBOOK

O Facebook compra o aplicativo WhatsApp e, com ele, informações de milhões de usuários. A fusão pode gerar uma forma de monopolismo de dados até então desconhecido. A Comissão Europeia quer avaliar a aquisição. A rede social de Mark Zuckerberg pagou US$ 19 bilhões pela pequena empresa de mensagens instantâneas. “Pequena” apenas no número de funcionários, aliás. Em relação ao volume de usuários, trata-se de uma empresa consideravelmente grande: no mundo inteiro, 450 milhões utilizam seus serviços. Ao fazê-lo, revelam uma boa quantidade de dados particulares – que o Facebook coleta com todo prazer, pois eles são a base do seu negócio. Quando duas firmas se fundem, é rotina as autoridades de defesa da concorrência entrarem em ação. Elas avaliam se, com a transação, a empresa adquire algum tipo de monopólio que lhe permita ditar preços ou obter outras vantagens. E é isso que, no caso do acordo Facebook-WhatsApp, deverá será feito pelo comissário da União Europeia para Concorrência, Joaquín Almunia. Segundo relatos da mídia, o primeiro passo do órgão foi escrever para outras firmas de internet pedindo que avaliassem a aquisição. Consta que algumas se manifestaram francamente ameaçadas pelo poder de mercado do Facebook e do WhatsApp.

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