SERGIPE NÃO REGISTRA MORTES POR DENGUE EM 2012!

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou, em rede nacional, que o Brasil reduziu em 90% os casos de óbitos por dengue em 2012. Alinhado a essa tendência, Sergipe não registrou nenhum óbito confirmado por dengue nesse ano, ao contrário de 2011, quando registrou quatro mortes.

Em 2012, o número de notificações aumentou se comparado ao ano anterior. No ano passado foram notificados 6.402 casos, dos quais 3.588 foram confirmados e 78 casos foram considerados graves. Já esse ano foram notificados, até o mês de setembro, 10.554 casos. Desses, 3.606 foram confirmados, com 42 casos considerados graves, quase metade do ano passado.

“Lembramos que esse aumento nas notificações reflete o cuidado com a prevenção da doença. Se a pessoa apresentar apenas dois sintomas que coincidam com os da dengue, a notificação já é feita para que o caso seja tratado com muito cuidado, evitando, assim, que se agrave em caso de confirmação”, alerta o secretário estadual da Saúde, Silvio Santos.

O secretário convoca ainda a população para ações permanentes. “Não adianta receber o agente de saúde e não seguir as orientações quando ele for embora. A prevenção deve ser diária e as medidas monitoradas dia a dia pela população, que é a maior aliada no combate ao mosquito da dengue”, acrescenta Silvio Santos.

De acordo com a coordenadora do núcleo de endemias da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Sidney Sá, a redução nos índices da dengue em Sergipe está ligada as ações desenvolvidas pela SES, pelas Secretarias Municipais da Saúde (SMS) e o comprometimento da população.

Além da já habitual visita aos imóveis para verificar os possíveis focos da doença e da atividade dos carros de Ultra-Baixo Volume, conhecidos como carro fumacê, a SES, em 2012, contratou e treinou 400 agentes de endemias. Desses agentes, 30 foram direcionados para atuar na Brigada Itinerante e os outros distribuídos entre os municípios para reforçar o quadro de agentes já existentes. Além disso, foram realizadas ações educativas para os agentes como forma de melhor treiná-los para conscientizar a população sobre a importância de receber os agentes e de evitar os focos da doença em seus domicílios, afirmou a coordenadora.

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