PREJUÍZO PODE CHEGAR A R$ 50 MIL! POLÍCIA CIVIL INVESTIGA INOCÊNCIA EXAGERADA DOS JOVENS!

Os trabalhos da Polícia Civil com o objetivo de colher dados com os jovens organizadores do bloco Sccoby Doo terminaram por volta das duas horas da madrugada do domingo. De acordo com as informações prestadas em depoimentos de dois dos jovens, o proprietário de uma financeira, de pré-nome Igor e um cidadão de pré-nome Cristiano estão sendo acusados da autoria do golpe. O prejuízo pode chegar a R$ 50 mil. Além de valores dos patrocinadores, até a grana de terreno fantasma vendido para ambulantes (capeteiros) foi levado. Durante os esclarecimentos, foi dito que tudo começou quando um grupo formado por quatro jovens, dois deles menor de idade estiveram na financeira para solicitar patrocínio para o citado bloco e ele se ofereceu para produzir um mega evento. Os meninos teriam ficado encantados com as conversas do desconhecido e viram que poderia dar certo. Eles acreditaram que a banda Calcinha Preta pudesse cantar em Simão Dias com cachê de R$ 15.000,00. Os contatos entre os jovens e o rapaz se intensificaram e a partir daí teve início a história que apresentou desfecho horrível no crime de estelionato. Os dois relataram que em momento nenhum tiveram contato direto com as atrações e as empresas que produziriam a estrutura. Tudo era passado via celular pelos dois homens que agora estão indiciados. No material apreendido pela Polícia Civil estavam abadás do bloco da cidade de Boquim realizado no ano passado. O dinheiro teria sido entregue aos dois que após estar de posse do valor sumiram. Em buscas no sistema de informações da Secretaria de Segurança Pública, foi descoberto pelos agentes da Delegacia de Simão Dias que um dos indiciados possui 4 folhas corridas de processos inclusive por golpe. Os garotos envolvidos, por questão de segurança estão em local sigiloso, porém ao alcance da Justiça.

Desconfiança da Polícia!

Alguns argumentos apresentados pelos jovens não convenceram os investigadores uma vez que foi dito em depoimento que na última quinta eles começaram a desconfiar que algo estaria errado, no entanto não procurou a polícia ou a imprensa para esclarecer e evitar o pior. O grupo sustentou até a última hora a festa e a continuidade da venda de abadás. Outro detalhe que não ficou claro foi o modo como foi entregue o dinheiro para os terceiros. Não houve definição se teve depósito ou a grana foi repassada pessoalmente. Fator que também intrigou a Polícia Civil é o fato dos pais deixarem seus filhos tão jovens e inexperientes assumirem tamanha responsabilidade com pessoas estranhas. Depois de quase oito horas de esclarecimentos, os jovens ainda não tinham percebido que estavam com enorme problema e que o bloco não passou de um golpe. Agentes estranharam exagerada infantilidade misturada com inocência dos garotos. Para a Polícia Civil ainda não há definição se eles também foram vítimas ou cúmplices.

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