SINDIJOR SOLICITA DO TCE CONCURSO PÚBLICO PARA JORNALISTAS NAS RÁDIOS E TVS PÚBLICAS DE SERGIPE

Acompanhado do vice-presidente Edmilson Brito e do diretor Jurídico e de Saúde, Joedson Telles, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE), Paulo Sousa, se reuniu, na sexta-feira (15), com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), Clóvis Barbosa, para solicitar concurso público para jornalista no TCE e demais órgãos públicos em Sergipe.

A Direção do SINDIJOR entregou a Clóvis Barbosa um ofício solicitando o compromisso do presidente do TCE com a promoção de concurso público para o cargo de jornalista, principalmente para as funções de repórter, rádio repórter, repórter fotográfico, repórter cinematográfico, redator, noticiarista e assessor de imprensa, entre outros.

“Esse é um anseio da categoria jornalística. Por isso, viemos ao TCE fazer pessoalmente esta solicitação. Não apenas concurso para jornalista no TCE, mas no Estado, nos Municípios e, principalmente, nas TVs Aperipê (rádios e TV), Alese e Câmara de Aracaju. Esses veículos, por exemplo, funcionam com profissionais comissionados, quando deveriam ser contratados por concurso público, afinal de contas, são emissoras públicas. O presidente Clóvis Barbosa recepcionou bem nossa reivindicação e ficou de adotar alguma medida, entre elas, a recomendação para que todos os órgãos promovam o concurso público”, explicou Paulo Sousa.

O presidente do TCE salientou que a Constituição Federal estabelece concurso público para esses casos e que estará analisando a possibilidade de um concurso público para jornalista no TCE. Ele também deverá baixar uma recomendação para que o Estado, Prefeituras e as TVs Aperipê, Alese e Câmara promovam concurso para as respectivas funções jornalísticas.

“Acho que este pleito do SINDIJOR é muito importante, pois mostra o compromisso desta Diretoria com os profissionais do Jornalismo. Todos sabem que para entrar no serviço público tem que ser por concurso, isso está em nossa Constituição. Vamos analisar o pleito do SINDIJOR e tomar alguma medida que contemple o anseio dos jornalistas, que é uma categoria indispensável para a sociedade e para a nossa democracia tão quanto nós advogados e conselheiros de contas. Vou analisar também a possibilidade de um concurso público para jornalista até mesmo aqui pra o TCE”, prometeu.

Fiscalização

A direção do SINDIJOR também prestou solidariedade e apoio ao trabalho do conselheiro Clóvis Barbosa no combate à corrupção. Os jornalistas elogiaram o esforço da nova gestão do TCE em ampliar a fiscalização e combater a corrupção em Sergipe.

“Viemos também trazer nosso apoio ao presidente Clóvis Barbosa pela adoção de medidas que visam moralizar o serviço público em Sergipe, a exemplo do combate à corrupção. Essas medidas demonstram o compromisso do presidente Clóvis Barbosa e sua Diretoria com a transparência deste órgão fiscalizador, indispensável no fortalecimento da democracia”, afirmaram Edmilson Brito e Joedson Telles, vice-presidente e diretor do SINDIJOR, respectivamente.

Para Clóvis Barbosa, o apoio de entidades de classe, como o Sindicato dos Jornalistas, aumenta a responsabilidade dos que fazem o Tribunal de Contas e reforça ainda mais a luta do órgão no trabalho de combate a todo tipo de corrupção.

“Esse apoio de entidades fortes e respeitadas, como o SINDIJOR, nos fortalece e nos encoraja ainda mais em seguir nesta linha de combate à corrupção. Além de entusiasta, eu sou um efetivo colaborador da imprensa, pois assino artigos quinzenais no Jornal da Cidade. Portanto, tenho consciência do papel importante que a imprensa desempenha no fortalecimento do processo democrático brasileiro, ainda mais agora quando as instituições públicas estão mais empenhadas no combate à corrupção”, concluiu Clóvis Barbosa, que estava acompanhado do diretor de Comunicação do TCE, jornalista Marcos Cardoso.

Os diretores do SINDIJOR ainda fizeram questão de registrar que a entidade de classe dos Jornalistas e do Jornalismo sergipanos é contra o pagamento de auxilio moradia para os conselheiros do Tribunal de Contas. Eles classificaram a iniciativa como um ato indecente e imoral.

Fotos: Cleverton Ribeiro/TCE

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