SIMÃO DIAS FOI O 4º MUNICÍPIO DE SERGIPE A REGISTRAR MAIOR PERDA DE EMPREGOS EM 2015

O Estado de Sergipe perdeu 5.178 empregos com carteira assinadas em 2015, o que representou uma queda anual de 1,68%. Os dados foram divulgados pelo economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Luís Moura. Os setores de atividades que mais contribuíram para este desempenho foram a construção civil (-2.145 postos), a agropecuária (-1.388 postos) e o comércio (-979 postos).

Os dados analisados pelo economista são do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho e Emprego. Em dezembro,  verificou-se um declínio de 0,74% no nível de emprego ou -2,250 postos de trabalho. Esse resultado, segundo Luís Moura, decorreu na queda em quase os setores, com destaque para construção civil, que perdeu 765 postos, e a indústria de transformação, com menos 629 postos de trabalho.

Já o economista Rodrigo Rocha, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) da Federação das  Indústrias de Sergipe (Fies), destaca que a agropecuária, também apresentou saldo negativo elevado, contabilizando uma redução de 1.388 empregos formais. Os outros setores que também apresentaram resultados negativos foram: o comércio (-979), a indústria de Transformação (-724), a extração mineral (-175) e a administração pública (-123).

Apenas dois setores apresentaram saldos positivos na geração de empregos em 2015. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, que gerou 156 novas vagas de emprego, e o setor de Serviços que fechou o ano passado contabilizando 200 novos empregos.

Municípios

Dentre os municípios sergipanos, a capital sergipana foi a que apresentou o pior resultado, fechando o ano de 2015 com 4.120 empregos a menos. Os demais municípios, também apresentaram saldos negativos, porém em menor escala. A cidade de Capela teve uma redução de 413 empregos e em São Cristóvão essa redução foi de 303.

Simão Dias e Itabaianinha  registraram a perda de 287 e 210 postos de trabalho, respectivamente. As cidades de Tobias Barreto (-125), Nossa Senhora do Socorro (-103), Nossa Senhora da Glória (-62), Poço Redondo (-46) e Estância (-10), também apresentaram saldos negativos em 2015.

Entretanto, alguns municípios sergipanos contabilizaram saldos positivos, com a geração de novos postos de trabalho, o destaque foi a cidade de Lagarto, onde foram criados 618 empregos novos, e Itaporanga d’Ajuda que criou mais 118 empregos.

Nacional

O resultado de Sergipe não difere do restante do país. O Brasil fechou exatas 1.542.371 vagas de trabalho em 2015, o pior resultado para o ano desde o início da série, em 1992. No ano, o total de empregos com carteira assinada caiu 3,74% em relação a 2014.

Em 2015, quase todos os meses tiveram corte de vagas. Apenas em março o número foi positivo. Em dezembro, foram 596.208 vagas a menos.  O número de empregos cortados é o saldo, ou seja, o total de demissões menos o de contratações no período. No ano passado, foram 17,7 milhões de contratações e 19,2 milhões de demissões, resultando no corte de 1,5 milhão de vagas.

O total de trabalhadores com carteira assinada no Brasil caiu para 39,663 milhões no final do ano passado, pior resultado desde 2012, quando foi de 39,646 milhões. Em 2014, o país tinha fechado o ano com 41,2 milhões de empregos.

Com informações do Jornal da Cidade

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