PSB QUER VALADARES PRESIDINDO O SENADO JÁ QUE COM RENAN TEM DÚVIDA SOBRE O FUTURO

Segundo matéria publicada em “O Globo” e no jornal “Extra”, do Ro de Janeiro, o PSB no Senado decidiu lançar a candidatura do senador Antônio Carlos Valadares (SE) à presidência da Casa. Mas num único cenário: se o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), disputar a reeleição.

A decisão do PSB, ocorrida no final da tarde de sábado (24), tem o apoio do PDT. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) endossou o lançamento de Valadares, que, consultado, aceitou colocar seu nome na disputa. O senador João Capiberibe (PSB-AP) foi quem costurou o acordo e a alternativa para a disputar do comando do Senado.

Capiberibe explicou a condição de lançar Valadares somente num enfrentamento com Renan, que ainda não se lançou oficialmente, mas é esperado que concorra. E com favoritismo. O senador do PSB disse que o possível desdobramento da Operação Lava-Jato é uma das razões para tentar impedir a vitória do peemedebista.

– A disputa é apenas pela presidência do Senado, e não pelos outros cargos da Mesa Diretora, como se deu em anos anteriores. O nome de Valadares é para mudar a situação que está aí. Com o Renan, a gente não sabe o que vai ocorrer no futuro. Há uma incerteza se há envolvimento dele ou não nesse caso da Petrobras. Ninguém sabe – disse Capiberibe. – Mas se o candidato do PMDB for outro, o Luiz Henrique (SC), Ricardo Ferraço (ES) ou Eunício Oliveira (CE), não apresentaremos outro nome.

Capiberibe afirmou que vai conversar com os senadores do PSDB e procurar até mesmo o PT, que estaria fechado com Renan e lançaria Jorge Viana (AC) para vice na chapa. Valadares presidiu o Conselho de Ética do Senado quando estourou o escândalo que levou à cassação de Demóstenes Torres (DEM-GO), em 2012.

Valadares – De Aracaju, onde se encontra, o senador Antônio Carlos Valadares disse que na próxima terça-feira (27) haverá uma reunião no apartamento da senadora Lídice da Mata (PSB), em Brasília e a partir daí sairá uma decisão.

Segundo Valadares, existe no Senado um sentimento de mudança em relação ao comando político da Casa. “Sempre o mesmo grupo há muitos anos. O desequilíbrio entre os poderes é evidente”, disse.

– O legislativo que representa o povo e os Estados tem sido o mais fraco nesta relação, por falta de autonomia e credibilidade, concluiu.

Informações: Faxaju

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