JUSTIÇA INTERDITA CADASTRO E PAGAMENTOS DA TELEXFREE!

Decisão da Justiça do Acre proibiu a Ympactus Comercial Ltda., mais conhecida como Telexfree, de efetuar novos cadastros e realizar pagamentos aos divulgadores já cadastrados. Caso a interdição seja contrariada, a empresa terá que arcar com multa diária de R$ 100 mil por cada cadastro novo ou pagamento. A autora da decisão é a juíza Thaís Khalil, titular da 2ª vara cível de Rio Branco, na capital acreana, que ainda determinou o congelamento dos bens e o bloqueio de valores existentes em contas bancárias e aplicações financeiras da Telexfree, assim como os de seus sócios, Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler. A empresa tem cinco dias para apresentar defesa e dez dias para recorrer à segunda instância. A companhia de marketing multinível deverá também exibir em seu site, por meio de pop-up, um cartaz com informações sobre o conteúdo da liminar, sob pena de R$ 500 mil por dia, em caso de descumprimento da decisão. A empresa já havia sido acusada de fazer “esquema de pirâmide” pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda em março deste ano. Informações do Diário de Pernambuco.

ADVOGADO DA TELEXFREE DIZ QUE ESTÁ TOMANDO “MEDIDAS CABIVEÍS”

O advogado da Telexfree, Horst Fouchs,  está no Acre para acompanhar o caso da empresa, que foi proibida pela Justiça acreana de realizar novos pagamentos e adesões ao sistema na última terça-feira (18). De acordo com ele, a empresa está tomando as ‘medidas cabíveis’ para resolver o problema. “A única coisa que vou falar hoje é que as providências cabíveis estão sendo adotadas. Essa frase é minha resposta e não posso falar nada enquanto não finalizar”, explica. Ele diz que essa resposta serve até mesmo para os investidores que estão preocupados com a situação. Um desses investidores é Cladston Moura, de 38 anos, ele diz já ter investido até R$60 mil na Telexfree e está acompanhando a situação com apreensão. “Causa um pouco de preocupação porque envolve justiça, mas creio que não vai prejudicar nossos serviços porque a Telexfree até hoje não tem demonstrado que vai causar prejuízo algum a nós divulgadores. Eles sempre postam cada vez mais motivação para a gente prestar nosso serviço. Então, em momento algum tenho preocupação com a Telexfree, tenho preocupação com a decisão da Justiça”, conta. No último dia 18, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco julgou procedente a medida cautelar preparatória de ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre contra a Telexfree.

No entendimento das Promotorias de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos do MPE/AC, a Telexfree é suspeita de realizar um esquema de pirâmide financeira usando o disfarce de empresa de marketing multinível. A decisão da Justiça acreana de proibir os pagamentos para os associados e realizar cadastros de novas pessoas é válido para todo o Brasil. A Telexfree está obrigada ainda a divulgar um aviso em seu site. A multa diária em caso de descumprimento da decisão é de R$500 mil. De acordo com a promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzales, o próximo passo agora é entrar com a ação principal contra a Telexfree, o que deverá ocorrer em até 30 dias.(G1)

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