A PGR (Procuradoria-Geral da República) investiga se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu propina no exterior por meio do lobista Jorge Luz, referente a um negócio da Petrobras na Argentina.
É a primeira frente de investigação da Lava Jato que relaciona Renan a um possível recebimento de vantagem indevida também fora do país. Até então, os relatos contra o peemedebista eram de que ele foi beneficiado por meio de doações legais ou dinheiro em espécie.
No inquérito sigiloso, ao qual a reportagem teve acesso, a Procuradoria diz que a propina foi repassada para Renan Calheiros, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) “por meio de valores em espécie no Brasil ou transferências para contas bancárias no exterior”, que pode configurar os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Resposta
Os parlamentares acusados negam o recebimento de propina e o envolvimento com irregularidades.
Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que “que não recebeu vantagens de quem quer que seja. A possibilidade de se encontrar algum recurso sem origem justificada nas contas do senador é zero”.
Aníbal Gomes (PMDB-CE) refutou as acusações. Jader Barbalho (PMDB-PA) não foi localizado, mas disse anteriormente que não conhece Fernando Baiano e que nunca recebeu “nenhum centavo”.
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