GOVERNO FEDERAL DECIDE ADIAR REFORMAS TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA

Na tentativa de garantir sua sobrevivência no cargo, o presidente Michel Temer decidiu adiar as reformas trabalhista e da Previdência para o segundo semestre e mobilizar a base aliada para evitar seu afastamento temporário do cargo.

A expectativa do Palácio do Planalto é de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente na semana que vem denúncia contra Temer, o que, na visão do governo, prolongaria a instabilidade política e poderia colocar em risco a aprovação das reformas.

Como as mudanças nas leis trabalhistas e nas aposentadorias enfrentam resistência até na base aliada, a ordem é deixá-las em banho-maria.

A avaliação de assessores e auxiliares presidenciais é de que as duas “mais atrapalhariam do que ajudariam” neste momento e de que o esforço prioritário deve ser o de garantir a permanência de Temer no cargo.

Para não se tornar réu e ser afastado temporariamente do cargo, o presidente precisa do apoio de 172 deputados federais.

Fonte: Folha de São Paulo

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