ESTELIONATÁRIOS MINEIROS SÃO PRESOS EM SERGIPE
Casal é acusado de golpes no valor de R$ 100 mil em Minas
Gleideson segue orientação de amigos para morar em Sergipe (Fotos: SSP/Divulgação)

Foragido do estado de Minas Gerais, o casal Gleideson Olson dos Praseres, 45, e Adriana Alves da Silva, 44, é acusado de aplicar o golpe de corretagem [seguros veicular, de imóveis e até de vida] contra vários clientes em território mineiro, que conforme investigações da polícia, acumulam algo em torno de R$ 100 mil.

O casal já estava residindo em Nossa Senhora do Socorro e acabou preso nesta quinta-feira, 29, na própria residência. Contra o casal, pesa mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Ipatinga, no estado de Minas Gerais. O casal fugiu daquele estado, segundo informações do delegado Ademir Melo, e buscou refúgio em Sergipe depois de indicações de amigos que seria um estado para “se viver bem e de fácil trabalho”.

As investigações desencadeadas pela polícia mineira chegaram à indicação de que os suspeitos estariam fixando residência em Sergipe. A polícia sergipana iniciou a investigação de campo e conseguiu identificá-los e localizá-los no Marcos Freire. Por volta das 6h desta quinta-feira, 29, os agentes fizeram o cerco e deram voz de prisão ao casal. Não houve reação, segundo o delegado Ademir Melo.

Adriana: companheira que participava do golpe

Conforme o delegado, o casal confessou a autoria dos delitos realizados no estado de Minas Gerais e negou que tenha feito outras vítimas em Sergipe. Mas, os dois continuam investigados. No momento da prisão, os agentes apreenderam notebook, cópias de contratos variados, pen drive e outros objetos de armazenamento de dados digitais que já começaram a ser vistoriados pela polícia técnica.

O delegado também confrontará ocorrências de golpes aplicados em Nossa Senhora do Socorro e registrados em boletim de ocorrência na 5ª Delegacia Metropolitana. O delegado informou que existe várias ocorrências, mas ainda não tem como assegurar que há participação deste casal. O delegado faz um apelo para que vítimas deste tipo de golpe compareçam à delegacia para ver a possibilidade de reconhecimento.

As investigações prosseguem. Ainda não há constatação que o casal tenha aplicado o mesmo golpe em Sergipe. Adriana e o companheiro estavam trabalhando, atuando como distribuidores de queijo no Marcos Freire.

Por Cássia Santana/Infonet

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