ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

VOTO CONSCIENTE e ESCOLHA CORRETA – QUANDO EXISTIRÃO?

Ser governado por alguém e pedir para que se eleja um “Rei” a quem obedecer sempre foi o anseio do homem, mesmo quando isso não era o desejo de Deus. O homem, sempre teimoso em seguir seus próprios passos, obstinado como sempre foi, ignorou profetas e pediu para ser governado por alguém, começando aí, a deficiência do povo em escolher seu próprio gestor. Esse primórdio fato foi ricamente descrito no Livro de 1SAMUEL em seu capítulo 8 quando, o povo de Israel procurou o profeta Samuel e pediu um rei para que os liderasse, rejeitando assim o próprio Deus como Rei supremo (1Samuel 8:7).

Às vezes, quando o homem insiste muito com Deus, clama em demasia, mesmo não sendo este clamor uma vontade do que Deus planeja para nós, ele nos atende, como foi o caso acima descrito quando o povo pediu a Samuel que ele nomeasse um rei para governá-lo (Samuel 8:19-22), mesmo após Deus, através do próprio profeta, tê-los advertido das conseqüências daquela decisão errada de haver um rei sobre toda Israel, o povo insistiu e Deus os atendeu, restando claro a negação do povo em ter Deus como único Rei (1Samuel 8:7), podendo essa passagem ser figurada como primeira eleição de escola errada praticada pelo homem.

Entra ano e sai eleição, e a mesma ladainha reverbera, “O povo não sabe escolher seus candidatos”, depois das promessas de campanha não cumpridas, inevitavelmente vêm as reclamações e a busca por bodes-expiatórios para em quem possa ser jogada a culpa pela má gestão, não se lembrando o eleitor que a má gestão aconteceu primeiro com ele quando não soube administrar a aplicação de seu próprio voto.

Não se trata aqui de indicar qual melhor partido ou candidato com perfeito currículo e sim o de mais uma vez tentar chamar a atenção do eleitor para o inestimável valor de seu voto, não valor pecuniário (relativo a dinheiro) e sim um valor social, cívico e porque não econômico, pois estaremos elegendo pessoas que definirão as decisões que regerão nossa própria economia pessoal.

Se avaliarmos o voto individual e em separado, achamos que diferença alguma ele fará, portanto, tanto faz para quem eu o darei. ERRADO! As decisões que os gestores eleitos tomarem irão afetar toda uma coletividade, por isso devemos pensar no voto de forma coletiva, em quantidade embasada na qualidade. Deveríamos nos reunir para discutir os planos de cada candidato.

A coletividade da reunião é salutar quando nos juntamos para discutir as propostas que nos são apresentadas, porém, o voto é individual. Antes de partir para a individualidade do voto dentro da solidão que cerca o momento da escolha eletrônica, frente à urna, façamos uma reflexão aprofundada do que desejamos e do que estão prometendo.

Que seja esta a época do voto consciente, do voto correto que decidirá o bom futuro. Seu voto faz toda a diferença.

Lembrem-se, se desejarmos demais a escolha errada, haverá o risco de sermos atendidos, aí será tarde demais e uma segunda oportunidade só depois de quatro anos de lamentação.

Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. (Provérbios 11:2)

Alexandre de Azevedo

azevedo.depol@hotmail.com

Twitter: @AzevedoDepol

Colunista do Site de Notícias Edelson Freitas

Escrivão de Polícia Judiciária, Economista, Especialista em Economia Financeira

e servo do Senhor.

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