DE VOLTA ÀS ORIGENS, SIMÃODIENSE NINO LANÇA “JOSÉ”!

Show de lançamento de "José" está previsto para janeiro

“Esse disco é dedicado ao meu pai Bina (in memorian) e a minha mãe, Maria de Piduca, firme e forte em todo o seu amor”, afirma Nino Karvan, nas dedicatórias do CD “José”.

No álbum, o cantor sergipano, filho do município de Simão Dias, volta às origens ao englobar a música nordestina, o samba, o choro, o brega, o rock e o blues.

Autor dos discos “Mangaba Madura” (2001) e “Aquarela para Pandeiro” (2006), Nino demorou sete anos para lançar no mercado outro trabalho.

Uma vez que, na realidade, ele não gosta de gravar e sim de subir aos palcos e soltar a voz. Além do mais, conciliar a vida de músico, comunicador e artista plástico não é fácil.

“Estúdio é uma coisa fria, literalmente. Prefiro o calor do público dando o retorno a cada canção”, ressalta.

No entanto, com 25 anos de carreira e mais de 400 canções compostas, Nino precisa escoar toda essa prr odução de alguma forma. Aí, chega a hora de entrar no estúdio e enfrentar o ritual de captar recursos, contratar músicos, etc.

“José” traz muitos discursos que incidem nas paixões, no amor fraterno, nos questionamentos sociais, na política, no ambiente e no existencial.

As mensagens das canções são uma mesclagem de discurso direto e metáforas. “Contudo, o interessante mesmo é que cada um tire do CD a mensagem que lhe interessa de ser um “mensageiro”, mas sim um instigador de reflexões”, explica.

Parceiros

Karvan: "Continuo sendo um José de Simão Dias que teima em fazer arte e ganhar o mundo"

A mistura de sonoridades sempre esteve presente nos trabalhos de Nino Karvan. Isso já ficou claro ainda em “Mangaba Madura” e agora se reafirma em “José”. No novo álbum, o cantor musicou poemas de Jozailton Lima, em Íris contra a morte”, e de Jeová Santana, em “Samba da ressurreição”, uma vez que o lirismo é marca constante das músicas dele.

“Os dois são meus amigos pessoais há mais de vinte anos. Jeová, inclusive, foi meu professor quando eu era adolescenteem Simão Dias. Amigosque gostam de arte acabam compartilhando material”, afirma.

O cantor e compositor pernambucano Silvério Pessoa participa do álbum ao cantar a música “Fogo no Canaviá”, junto a Nino. “Silvério é outro querido que conhecí através do pessoal da banda Naurêa. Depois, em outra oportunidade, fizemos uma farra – pois ele é muito amigo de André Gusmão, que também é pernambucano – e estreitamos a amizade. Fiz o convite e ele topou no ato”, relata.

PRODUÇÃO

Coproduzido por Nino Karvan, Dudu Prudente e Thiago Ribeiro, o disco tem onze canções e teve a ajuda de vários músicos da cena musical sergipana, como Júlio Rego (gaita), Tom Toy (percussão), Zé Aroldo (sax), Rafael Findans (baixo), Du Silva (guitarra), Ricardo Vieira (violão de sete cordas), João Liberato (flauta transversal), Rafael Santiago (teclado), Allen Alencar (guitarra) e Plínio Vasconcelos (teclado). O belíssimo projeto gráfico é de Raphael Borges e as fotos de capa e encarte são de acervo da família e há também fotos de Victor Balde e Vinícius Fontes.

O título do CD remota ao nome de batismo de Nino Karvan. No interior, criança nascida laçada tinha que se chamar José. Segundo o cantor, até hoje, ele se encontra laçado, entretanto, agora, pela música, pelos sons e ritmos musicias. “Continuo, no fundo, sendo um José de Simão Dias que teima em fazer arte e ganhar o mundo”, diz.

O lançamento virtual de “Jose” ocorreu no último dia 15. Na ocasião, Nino disponibilizou também as músicas dos álbuns “Mangaba Madura” e “Aquarela para pandeiro”.

O cantor está estudando a possibilidade de realizar o show de lançamento oficial de “José” no Zodíaco, espaço do amigo Jorge Lins, na Orla Pôr do Sol. “A previsão é no dia 18 de janeiro, mas vamos confirmar ainda”, informa.

Informações: Cinform

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