INTERCÂMBIO DO ROTARY: SERGIPANO INTEGRA GRUPO QUE CONQUISTA PRÊMIO NOS ESTADOS UNIDOS

Aos 12 anos de idade, Heli Félix Nascimento tinha um sonho: morar nos Estados Unidos. Aos 17, ainda cursando o ensino médio, ele decidiu fazer um intercâmbio pelo Rotary Clube e foi a partir daí que seus planos de vida começaram a mudar completamente. Com uma adaptação considerada tranquila, o sergipano foi aceito em uma universidade, se formou e hoje integra um grupo de engenheiros que conquistou um prêmio nacional pela quarta vez, o Green Energy Challenge.

A competição reúne escolas dos Estados Unidos e Canadá. Este ano, 12 escolas participaram, mas somente as três melhores apresentaram o projeto na competição nacional. “É uma competição acadêmica que simula a licitação e proposta de construção de um projeto. Nela, os estudantes agem como uma uma construtora elétrica. O nosso trabalho é responder a uma solicitação de propostas, fazer uma análise do consumo de energia de um edifício específico e propor mudanças para melhorar a eficiência desse prédio”, explicou.

Pelo quarto ano consecutivo, a equipe que o sergipano integra foi a vencedora, recebendo destaque nacional. “A nossa proposta inclui recomendações para o sistemas mecânicos e elétricos do edifício, um design de um sistema de energia solar, um plano para financiar o projeto, discutir o orçamento do projeto e o escopo do projeto. Este ano a proposta também incluiu serviço comunitário”, comentou Heli.

O sucesso conquistado na terra do ‘Tio Sam’ fez com que Heli focasse todos os seus planos nos Estados Unidos. Além de ser formado pela Iowa State University no curso de engenharia civil, ele também é membro do capítulo estudantil do ASCE (American Society of Civil Engineers), do qual foi tesoureiro em 2015. Ele também faz parte do capítulo estudantil da NECA (National Electrical Contractors Association) que patrocina o Green Energy Challenge.

Para os brasileiros que sonham em conquistar a América, Heli dá a dica. “É uma experiência incrível e que vale muito a pena. Vejo muitas pessoas que dizem que queriam estudar fora, mas muitas vezes elas não tem coragem de sair do Brasil ou que acabam não seguindo esse sonho pelo trabalho de aplicar para universidades aqui nos EUA. Uma das melhores decisões que eu fiz foi ter vindo para Iowa para cursar engenharia civil. Para ser sincero, acho que eu não teria gostado do curso se eu tivesse ficado no Brasil”, disse.

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