GOVERNO REDUZ PROJEÇÃO DE SALÁRIO MÍNIMO PARA 2018 PARA R$ 965

O governo reduziu mais uma vez a projeção para o salário mínimo em 2018. O valor esperado para o ano que vem passou de R$ 969 para R$ 965, segundo informou nesta segunda-feira o Ministério do Planejamento. Foi a segunda vez que o governo revisou para baixo a projeção neste ano. Em agosto, o valor previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, que era de R$ 979, já havia passado para R$ 969. O salário mínimo é reajustado com base na Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Pela regra, a cada ano, o aumento do salário mínimo corresponderá à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Como em 2016 houve recuo no PIB brasileiro, de 3,6%, o reajuste do salário mínimo só será calculado com base na variação do índice de preços. O novo valor para o salário mínimo veio, portanto, como resultado da queda da projeção do governo para o INPC. Segundo informou o Ministério do Planejamento, a projeção do índice de preços para 2018 passou de 4,3% para 4,2%, enquanto a estimativa para 2017 caiu de 3,5% para 3,1%. A previsão de alta do PIB para o ano que vem foi mantida, na mensagem modificativa do Orçamento do próximo ano que será enviada ao Congresso Nacional. Para 2017, a projeção de expansão do PIB segue em 0,5%. A previsão para o IPCA de 2018 também foi mantida em 4,2%, como já constava no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Para 2017, a equipe econômica revisou a estimativa de inflação de 3,7% para 3,5%. Juros e câmbio. O governo também alterou a projeção para a Taxa Selic ao fim do próximo ano, de 8% para 7,25%. Para 2017, passou de 8,25% para 7,30%. A taxa de câmbio média esperada para o próximo ano também foi revisada e caiu de R$ 3,38 para R$ 3,29. Para 2017, a taxa média de câmbio passou de R$ 3,25 para R$ 3,18. O Planejamento também divulgou novas projeções para a alta da massa salarial nominal. Em 2018, a estimativa passou de 5,7% para 6,1%. Para 2017, a projeção subiu de 4,0% para 4,7%. (Estadão)

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