O número de atendimentos de urgência e emergência, entre procedimentos clínicos, consultas especializadas em ortopedia, pediatria, atendimentos de enfermagem em geral, tratamentos clínicos em traumas ortopédicos e administração de medicamentos, entre janeiro e novembro de 2012, no Hospital Regional de Lagarto (HRL), já é maior que o registrado em todo ano de 2011.
É o que aponta o levantamento sobre a produção do hospital, gerenciado pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).
Enquanto em todo ano de 2011 o HRL realizou 106.403 mil atendimentos de urgência, de janeiro a novembro de 2012 este número chegou a 109.412. Se comparado ao período de janeiro a novembro do ano passado, este número representa um crescimento de 14,13%. Em 2012, o HRL já atendeu a 53.573 pacientes e realizou quase 122 mil exames complementares, entre laboratoriais clínicos, de Raio X, eletrocardiogramas (ECG), ultrassonografias e tomografias computadorizadas.
“Estes número são uma prova inequívoca de que o HRL já funciona plenamente, com a ativação de todos os serviços para os quais foi concebido pela Reforma Sanitária e Gerencial do SUS Sergipe, ou seja, pronto socorro, internamento, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – a primeira do interior sergipano com 10 leitos – , além do Centro Cirúrgico”, explica o enfermeiro Oldegar Alves Júnior, superintendente da unidade.
De acordo com Oldegar Júnior, a taxa mensal de transferência externa do HRL – um dos principais indicadores hospitalares para avaliar a resolutividade das unidades de saúde – tem sido em média este ano de 1,5% ao mês. “Isto significa que, em torno de 98% dos pacientes atendidos no hospital têm seu problema saúde resolvido no próprio HRL, somente sendo transferido para o Huse, em Aracaju, um reduzido número de pacientes cujos casos requerem atendimento ou tratamento de alta complexidade”, justifica.
Inversão de fluxo
Além disso, o superintendente do HRL lembra, com base em outros dois fatores, que a unidade tem contribuído para inverter o fluxo de pacientes que antes do funcionamento do hospital era tradicionalmente do interior para a capital: o atendimento de usuários de municípios de outras regiões do estado, em especial do Agreste, além de cidades baianas na fronteira com Sergipe e a realização de cirurgias ortopédicas.
“Para se ter uma ideia, dos quase 53 mil pacientes que atendemos entre janeiro e novembro deste ao, mais de 500 foram de Paripiranga, na Bahia, aproximadamente 1.700 de São Domingos e quase 600 de Campo do Brito, na região Agreste. E estes pacientes, antes da existência do Hospital de Lagarto, naturalmente fluiriam para o Huse”,salienta Oldegar. Ele lembra que essa inversão do fluxo de pacientes se dá também em relação às cirurgias ortopédicas. “Desde 21 de agosto até novembro, já realizamos mais de 100 e, em torno de 70% delas beneficiando usuários que aguardavam por esse tipo de procedimento no Hospital de Urgência de Sergipe”, acrescenta.
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