A Delegacia de Simão Dias já apura denúncias que culminam em derrame de dinheiro falsificado, principalmente durante as festas do município. A maioria das vítimas são os vendedores ambulantes que não se atentam para a conferência e acabam tendo prejuízo quando percebem que as cédulas não são verdadeiras.
As notas são de R$ 10,00 (dez reais) e as primeiras flagradas foram durante uma seresta que aconteceu na entrada do conjunto Pedro Valadares, no dia 7 deste mês, quando ambulantes que negociavam cervejas, refrigerantes e até os famosos “capeteiros” receberam o dinheiro falso e só no dia seguinte perceberam que tinham caído num golpe.
“Não há como fazer a verificação já que o rápido atendimento ao cliente é fator fundamental para a boa vendagem” – disse um ambulante.
A cédulas apresentam material poroso, tom avermelhado mais intenso e a falta de alguns detalhes como a frase: Deus seja louvado.
No último sábado (14), durante o bloco Liberdade, mais notas de R$ 10,00 falsificadas circularam e mais uma vez vieram a cair nas mãos dos cidadãos que comercializavam latinhas de cervejas no isopor. Para a Polícia Civil a origem das cédulas ainda é um mistério que poderá ser desvendado com as investigações dos agentes.
Falsificar dinheiro é crime
Falsificar, fabricar ou alterar moeda metálica ou papel moeda de curso legal no país ou no estrangeiro é crime previsto no artigo 289 do Código Penal. A pena varia de três a 12 anos de prisão e multa. Estará sujeito à mesma pena quem importar ou exportar, adquirir, vender, trocar, ceder, emprestar, guardar ou introduzir na circulação moeda falsa. Mesmo tendo recebido de boa fé, comete crime, com pena prevista de seis meses a dois anos e multa, quem a recebe e a mantém em circulação, repassando a outros. Fotos: Denilson Matos/Portal Edelson Freitas
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- 18 jul 2012
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