O uso das termelétricas já começa a pesar na conta de luz do consumidor brasileiro.
A regra das bandeiras tarifárias da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) entrou em vigor neste mês.
A cobrança é maior se o gasto para gerar a energia também aumenta, em função das condições de geração de eletricidade.
Em janeiro, a bandeira vigente é a vermelha, o que significa que serão cobrados R$ 3 a mais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.
As contas emitidas pelas distribuidoras já trazem o custo extra.
A Aneel explica que a bandeira vermelha é utilizada quando as condições de geração de eletricidade são mais custosas.
Com o consumo mais intenso no verão e a falta de chuvas reduzindo o nível dos reservatórios das hidrelétricas, é preciso acionar as usinas termelétricas, nas quais a geração de energia é mais cara.
Segundo o calendário da agência reguladora, a bandeira tarifária do mês de fevereiro vai ser divulgada no dia 30 de janeiro.
A previsão para os próximos meses não é animadora. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, já reconheceu que será necessário manter as térmicas ligadas neste ano.
Além disso, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) autorizou a importação de energia da Argentina após o apagão que atingiu 11 Estados e o Distrito Federal na última terça-feira.
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- 23 jan 2015
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